Eduel lança HQ …

Eduel lança HQ baseada em contos da Londrina do café

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Personagens da Londrina do período áureo do café, o chamado “ouro verde”, ganham vida nas histórias em quadrinhos (HQs). Esse é o mais novo lançamento da Eduel, o livro “Londrinenses: pés vermelhos em quadrinhos”, de Marcelo Galvan e Maurício Arruda Mendonça.

As histórias em quadrinhos foram idealizadas e ilustradas pelo quadrinista Marcelo Galvan. Ele é professor de Artes na rede pública do PR e desde criança gosta de desenhar. Segundo ele, os contos passaram por um processo criterioso de adaptação.

Os três contos que deram origem às HQs - “Asas da morte”, “Cantor de Boate” e “Esposa mascarada” - são de autoria de Maurício Arruda. Os contos têm como cenário a Londrina das décadas de 1930, 1940 e 1950. Eles foram publicados no jornal Folha Norte de 2007 a 2008. Mais tarde, em 2009, eles foram reunidos no livro “Londrinenses”, juntos com dezenas de outros contos. “Encontrei na Biblioteca da escola o livro Londrinenses de autoria do escritor Maurício Arruda Mendonça. E lendo o livro percebi que era o quadrinho perfeito e isso ficou na minha cabeça”, conta Marcelo.

Em paralelo à produção dos quadrinhos, Marcelo manteve contato direto com o autor dos contos. Ele conta que as ilustrações exigiram dedicação e tempo de produção, sem deixar de lado o cuidado de preservar a originalidade de cada conto. “Tentei ser fiel ao texto do Maurício”, diz ele. Sem dúvida, o livro conduz o leitor à Londrina do período áureo do café, época em que surgiram no imaginário londrinense personagens da vida boêmia e mateira da cidade. “As histórias precisam ser contadas e os contos são perfeitos para isso, porque evocam essa atmosfera do início da cidade”, aponta Marcelo.

Ambientados em Londrina, à época já conhecida como “capital do café”, os contos são criados a partir de cenários e personagens característicos do período. O primeiro conto, “Asas da morte”, ambientado em 1932, é a história do encontro entre do engenheiro inglês, R.H. Leyton e o caboclo, típico da região, que ganhou o apelido de monkeyman. Já o conto “Cantor de boate” é a história de um cantor, figura constante na noite londrinense dos anos 40, e a amizade dele com um jovem chamado Altair, que viaja para a cidade porque detestava a vida na roça.

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