Três novos títulos …

Três novos títulos chegam pela Editora da Unicamp

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A Editora da Unicamp lança em abril três novos títulos, nas áreas de história da arte, matemática e história. A primeira das obras é “Diário de viagem do Cavaliere Bernini à França”, de Paul Fréart de Chantelou. Em 1665, Gian Lorenzo Bernini partiu de Roma para empreender uma longa viagem até Paris. Ele assim respondia ao chamado de Luís XIV e Jean-Baptiste Colbert para ampliar e concluir o edifício do Louvre. Entre junho e outubro daquele ano, aos 66 anos e no auge da fama, o artista foi recebido em solo francês com honras dignas de um príncipe, e durante todo esse período contou com Paul Fréart de Chantelou como seu cicerone. Os principais eventos dessa estada, assim como as impressões de Bernini sobre as artes, foram registrados por Paul de Chantelou na forma de um diário. Publicado apenas em 1885 e até o momento não traduzido para o português, o “Diário da viagem do Cavaliere Bernini à França” representa um raro documento a respeito das práticas e teorias artísticas adotadas por Bernini, da arte produzida na Itália e na França e da vida na corte do Rei Sol.

Outro livro lançado foi “Estruturas algébricas”, de Parham Salehyan. Esta obra começa com uma revisão das noções básicas sobre conjuntos, relações, funções e aritmética dos inteiros. São reunidos todos os resultados e notações que serão necessários ao longo do livro para, em seguida, serem estudados grupos, anéis e módulos. Os exemplos apresentados são fundamentais para compreender os resultados e mostrar a necessidade das hipóteses nas proposições e nos teoremas. Todos os capítulos trazem listas de exercícios de vários graus de dificuldade. O objetivo é apresentar todos os conceitos e resultados na forma mais natural possível para que o leitor possa compreender a motivação e a razão de cada um. Dessa maneira, a obra pode ser utilizada como uma primeira leitura dos tópicos apresentados. Além disso, traz os dados históricos sobre os principais matemáticos citados ao longo do texto.

Por fim, a Editora da Unicamp traz “Impérios e trocas na Antiguidade Tardia Eurasiática: Roma, China, Irã e a estepe por volta de 250-750”, organizado por Nicola di Cosmo e Michael Maas. A ampla variedade de interconexões e suas reverberações, tal qual elucidadas pelos capítulos do livro, deixam bem claro que a Antiguidade Tardia Eurasiática existe como uma época histórica coerente e independente. Esse período na história da Eurásia testemunhou inúmeras mudanças e contatos remotos; a dissolução e o surgimento de impérios; a movimentação por vastas distâncias de ideias, religiões, povos, línguas e bens; além do aparecimento de novos povos no cenário mundial. Para entender essa profusão de experiências, os ensaios reunidos nesta obra encorajam a situar romanos, chineses, iranianos, hunos e muitos outros no mesmo enquadramento. A Antiguidade Tardia Eurasiática amplia nossa visão periférica, assim como nossa imaginatividade histórica. Ela nos convida a novos questionamentos e novas respostas.

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