Em 25/04/2016 12:27
Entrevista
por ABEU
Verônica não sabia bem como essa
história começou. Um olhar mais atento, talvez…
Um aperto de mão mais firme… Um abraço imobilizador...
Quando percebeu já era pura intimidade. Como? Logo ele, o ex-professor que ela considerava como o mais sério, mais respeitador? Exemplo de casamento perfeito… Era o que se dizia na época da Faculdade.
Não teve assédio nem promessas, nem tampouco “eu te amo”. Apenas muitos olhares, desafiadores! Desafios mesmo de quê? E de repente veio o primeiro convite! Muita emoção.
E assim seguiu o romance, sem
sábados, domingos, feriados. Sem Natal nem Ano Novo. Amor clandestino. Um dia,
não existia Whatsapp, a mensagem
chegou por e-mail. Era véspera de Natal, data de celebrar com a mulher, filhos,
netos e agregados.
Fim da clandestinidade. A mensagem era clara e muito breve: a amizade colorida chegava
ao fim e, agora, o momento era para se viver em preto e branco. Simples assim!
Flávia Rosa por ela mesma: “Escrevi, sem publicar, desde a adolescência. Considero a escrita uma forma de extravasar e dialogar comigo mesma”. Jornalista, professora e Diretora da Editora da Universidade Federal da Bahia – Edufba.